O garçom João Carlos Dias, 34 anos de idade, foi encontrado morto no início da noite de segunda-feira (19) enforcado na grade da cela de transição da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, onde o mesmo se encontrava recolhido acusado de ter estuprado uma mulher, de 20 anos de idade.
De acordo com informações o estupro teria acontecido por volta das 07h30 da manhã desta segunda-feira (19), quando um indivíduo identificado apenas por “Salgado” havia oferecido uma carona para a mulher que iria para a cidade de Marabá, porem o mesmo a levou até a residencia João Carlos, local onde aconteceu o estupro.
Após o crime a vítima procurou a polícia e realizou a denúncia, e em ato continuo levou a polícia ao endereço onde teria ocorrido o estupro. Quando a policia chegou no local citado pela mulher, João Carlos foi preso, enquanto que o segundo acusado, denominado de “Salgado” não foi encontrado.
Com base nas informações e depoimento da mulher o acusado ficou detido na cela principal da 20ª Seccional Urbana, no início da tarde o mesmo foi retirado para ser ouvido pela delegada da DEAM.
No depoimento, João Carlos negou o crime e contou que teria encontrado a mulher em um bar onde teriam bebido e depois ido para sua casa, mas que o aparelho celular dela havia sumido e a mesma teria ameaçado chamar a polícia.
Após ser ouvido, o acusado foi reconduzido a cela de transição e meia hora depois foi encontrado morto com a camisa amarrada na grade e presa no pescoço.
O Centro de Perícia Médica Renato Chaves de Marabá foi acionado juntamente com um perito criminal para realizar os procedimentos cabíveis no local e no corpo da vítima que em seguida foi removido para exame de necropsia no IML de Parauapebas.
Na manhã de terça-feira (20) policiais da corregedoria chegaram ao município para apurar o caso e ouvir a equipe da Delegacia Especializada ao Atendimento a Mulher (DEAM).
A reportagem do Portal Noticias de Parauapebas procurou a delegada Anna Carolina, responsável pela DEAM, que informou, que não vai se posicionar sobre o caso, e que é necessário procurar a corregedoria da Policia. A reportagem também entrou em contato com a Diretora da Seccional, Yanna Azevedo, que também não se posicionar sobre o assunto.