“Ato público” do SINTEPP Parauapebas na Câmara adia a votação de projetos de lei voltado aos profissionais de educação
No início parecia ser verdade a boa vontade da coordenação da subsede/Parauapebas do SINTEPP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará, de acelerar a votação dos respectivos Projetos de Lei nº047/2017, nº048/2017 e nº049/2017 lei que regulamentam a suplementação (precatório); a aprovação do PCCR – Plano de Carreira, Cargos e Remuneração; e a eleição direta para diretores das escolas públicas.
O presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, Elias Ferreira, já havia esclarecido à coordenação da entidade sindical que que os Projetos de Lei precisam passar por todas as comissões antes de ser votado, respeitando assim o trâmite correto para dar legalidade à ação do legislativo não podendo depois ser anulado.
Mas, enquanto a mesa diretora da Câmara Municipal empossava o jovem Rafael Ribeiro (PMDB) ao cargo de vereador e se preparava para dar prosseguimento na leitura e aprovação dos projetos que estavam na ordem do dia, a coordenação do Sintepp organizava o “ato público” que prejudicaria ainda mais os servidores que, mesmo sem perceberem, terão a conquista de seus anseios adiadas; já que o ato foi, na verdade, uma baderna que veio a atrapalhar a realização da sessão ordinária desta terça-feira (26).
Com o barulho causado na Câmara Municipal de Parauapebas, e impossibilitando os edis lerem as proposições, a sessão teve que ser encerrada após o discurso do recém vereador empossado ao cargo.
Assim, terão que esperar que a pauta que tramitava ontem (26), volte ao plenário, para só depois votar os projetos de lei tão aguardados pelos servidores da educação. “Não cometerei a irresponsabilidade de atropelar o regimento para satisfazer meia dúzia que querem atrapalhar o transcorrer normal do parlamento”, afirmou Elias Ferreira, presidente da Câmara.
Com o impasse, os alunos da rede publica de ensino de Parauapebas, são os maiores prejudicados, de acordo com Lucielma Santos é uma falta de respeito com os alunos do município, “Os professores estão certos em buscar seus direitos, mas eles estão prejudicando os alunos, os menos favorecidos nessa historia, ontem (26) mesmo, não teve aula para meu filho, pois os professores iriam para a Câmara protestar” declara a mãe de um aluno da rede publica de ensino.