Vale mantém corte no plano odontológico e reajuste de apenas salarial de 2,5% aos funcionários
Após cinco rodadas de negociações para definir o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2017/18), a Vale apresentou a sua proposta final na manhã desta terça-feira, 14 de novembro, sem grandes modificações em relação ao último encontro. A empresa ofereceu 0,67% de ganho real, além da recomposição salarial baseada no acumulado da inflação, que fechou em 1,83%. Ou seja, reajuste salarial de 2,5%.
Além disso a empresa manteve o pagamento da décima terceira parcela no cartão-alimentação, que a princípio seria cortado, mas insistiu em não pagar mais os procedimentos de ortodontia e implantodontia da Assistência Médica Supletiva (AMS), principal ponto de crítica na campanha salarial deste ano. Nesta última rodada, segundo o Sindicato Metabase, a Vale aumentou o valor da indenização por causa desse corte de R$ 800,00 para R$ 1.200,00.
O mesmo percentual oferecido no salário, também atingirá o cartão-alimentação, que atualmente está em R$ 700,00 e com reajuste passaria para R$ 717,50.
Em Parauapebas a proposta oferecida pela mineradora aos seus funcionários pode causar um problema ainda maior, que com o corte dos procedimentos de ortodontia e implantodontia da Assistência Médica Supletiva (AMS) varias clinicas do município poderão fechar as suas portas, pois os a grande maioria dos pacientes utilizam o plano da AMS oferecido pela empresa.
Além do impacto social causado pela mineradora no município após findar o contrato de boa parte das empresas terceirizada o comercio de Parauapebas poderá ser o próximo impactado diretamente com a redução de custos da empresa.