19 mil prisões que resultaram em encarceramento, fora as que teve alvará de soltura no curso das audiências de custódia; mais de 1 milhão de abordagens feitas pela polícia preventiva (PM); mais de 3.500 mil armas apreendidas.
São dados do trabalho feito no ano passado, 2016, pelas Polícias Civil e Militar do Pará que vem incomodando os que insistem em viver à margem da lei. Mas esta mesma polícia tem sofrido baixa em sua corporação, sendo também vítimas da mesma violência que vivem a combater.
O caso mais recente foi do Cabo PM Santarém, morto em Parauapebas, por quatro elementos que invadiram sua casa e o assassinou com requintes de crueldade.
Após ser velado no auditório da Câmara Municipal, o corpo do militar foi sepultado hoje, envolto em comoção de amigos e familiares e de toda a corporação que compõem o 23º BPM – Batalhão da Polícia militar, onde a vítima dedicou diversos anos de sua vida.
Após o sepultamento de Santarém, o Comandante Geral da Polícia Militar do Pará, Coronel Hilton Benigno, concedeu entrevista coletiva à imprensa local e falou dos procedimentos que deverão ser tomados para apurar este bárbaro crime que, em sua opinião não deve nem irá ficar impune.
O comandante afirmou que pediu ao delegado geral da polícia civil, delegado Rilmar, que envie equipe especializada e com a única missão de identificar e prender os autores da citada atrocidade.
Quem também fez parte da coletiva da imprensa foi a delegada Yana Azevedo, diretora da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas. Segundo ela nenhuma linha de investigação foi, nem será, descartada, tendo com principal, no momento, a de homicídio.
Perguntada a respeito dos sete homicídios ocorridos logo após a morte do cabo Santarém, ela diz ser cedo para fazer relação dos fatos e observa que tudo está sendo juntado e no final das investigações as devidas providências serão tomadas.