Varejo do Pará registra queda em maio, aponta IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem que, em maio de 2015, o comércio varejista do Pará registrou variação negativa de 0,5% no volume de vendas, com relação ao mês anterior, ajustada sazonalmente, sendo o segundo mês consecutivo com resultado negativo. Em abril, a variação foi de -2,3% em relação a março, que teve o índice de 2,8%. Em todo o País, o decréscimo no mês foi ainda maior: -0,9%.
Nesta mesma comparação, a variação da receita nominal do Estado teve uma leve alta de 0,1%. Em abril, o índice paraense foi decrescente (-2,3%) ante o resultado de março, que tinha apontado um acréscimo de 3,6%. O desempenho também foi acima do nacional, que permaneceu constante (0,0%) em maio. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo paraense apresentou, em termos de volume de vendas, decréscimo de 3,8% sobre maio do ano anterior, acumulando variações de -1,5% no ano e de -0,3% nos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas do Pará apresentou variação de 3,2%, 4,7% e de 5,3%, respectivamente.
Todos esses índices paraenses superaram os registros nacionais. Segundo o levantamento, o varejo brasileiro registrou queda no volume de vendas da ordem de 4,5% sobre maio de 2014 e variações negativas 2,0% no ano e de 0,5% nos últimos 12 meses. Quanto a receita nominal de vendas, as altas foram de 1,9% na análise mensal, de 4,1% na anual e de 5,7% no acumulado dos 12 meses.
No comércio varejista em geral, das 27 unidades da federação 25 apresentaram variações negativas no volume de vendas, na comparação de maio de 2015 com igual mês do ano anterior (série sem ajuste), com destaque para Paraíba, com -13,6%; Goiás (-12,6%); e Amazonas (-11,1%). Nesse ranking, o Pará aparece com o 19º pior desempenho. Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do varejo, as variações foram: -3,5%, em São Paulo; -9,6%, na Bahia; -4,0%, em Minas Gerais; e -3,0%, no Rio de Janeiro.
Para o volume de vendas, na comparação maio de 2015 sobre o mês anterior (com ajuste sazonal), os resultados no Varejo foram negativos para 22 estados, ressaltando-se: Sergipe, com -3,9%; Amazonas (-3,1%); Rondônia (-2,7%); e Paraíba (-1,8%). As maiores taxas positivas ocorreram em Roraima (3,9%); Mato Grosso (1,6%); e Tocantins (1,5%).
O Comércio Varejista Ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, apresentou em queda no Pará em maio sobre o mesmo mês do ano de 2014 (-5,9%) – em todo o País foi de – 10,4%. Nessa análise, 26 Estados no geral registraram resultados negativos, em termos de volume de vendas, na comparação com o mesmo período do ano anterior, destacando-se: Espírito Santo (-21,7%); Rondônia (-17,7%); Acre (-17,6%); e Paraíba (-17,5%). Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do comércio varejista ampliado, as variações foram: -8,6%, em São Paulo; -13,7%, no Rio Grande do Sul; -8,1%, para Rio de Janeiro; -9,1%, em Minas Gerais; e -11,0%, no Paraná.