Parauapebas: Polícia Civil prende mais um acusado de estupro
A prisão de Jyeme Blanco de Oliveira, 33 anos de idade se deu por volta das 18h30 desta quinta-feira, 28, pela equipe da delegada Anna Caroline, titular da Delegacia Especializada ao Atendimento da Mulher (DEAM).
De acordo com a delegada o acusado foi preso na portaria de acesso a Carajás quando o mesmo descia no ônibus da empresa em que trabalhava.
“No mês de abril deste anos, a família da vítima me procurou dizendo que tinha descoberto que o mesmo havia mantido relação sexual com a sobrinha da atual companheira dele, uma criança de apenas 11 anos de idade”, relatou a delegada, acrescentando que iniciou as investigações e no mês de junho com base no que apurou solicitou a justiça a prisão preventiva dele, e como o mesmo estava em local incerto e não sabido, só após muitas investigações a polícia conseguiu localizá-lo e cumprir o mandado de prisão preventiva. Ele trabalha na empresa a cerca de 5 anos, mas estava sem aparecer no serviço talvez desconfiado por causa do que fez, mas logo que retornar ao trabalho foi possível a captura dele. comemorou Anna Caroline.
Vida dupla
nas investigações a polícia descobriu que antes do caso Jyeme Blanco, esteve casado e tem dois filho com a ex companheira e a mesmo estava grávida e havia descoberto que o mesmo tinha outra mulher a algum tempo ele vinha li enganando ao dizer que estava trabalhando alojado e que por isso quase não aparecia em casa, entretanto o mesmo já estava convivendo com outra mulher tia da criança que abusou sexualmente. Para a delegada a criança contou que ele começou a li cariciar e um certo dia ela estava sozinha em casa quando ele chegou e manteve relações sexual sem o consentimento dela.
Ainda de acordo com a delegada mesmo que a menina tivesse aceitado manter relações com ele, já caracterizava estupro de vulnerável, pois a vítima tem apenas 11 anos de idade.
Em seu depoimento a criança relatou que ele a forçou manter relação sexual com ele. Segundo a delegada Jyeme Blanco, já teve passagem pela polícia a cerca de três anos pela lei Maria da Penha, agora se for condenado poderá levar até 15 anos de reclusão.
Ao finalizar, Anna Caroline deixou um alerta para sociedade. “A pedofilia é uma doença. O estupro de vulnerável é crime”, ressaltou acrescentando que todos os caso que chegam na DEAM são apurados. Ela representa pela prisão preventiva de todos que oferecem risco a integridade física das vítimas. A delegada também alerta para os professores e mães que se houver algum indicio que o aluno ou filho esteja sofrendo violência sexual, procure a delegacia, isso não se restringe apenas ao sexo feminino, mas também ao masculino.
Caetano Silva- Da redação do Portal Noticias de Parauapebas