Volta às aulas: Pesquisar é a solução para pagar mais barato nos materiais escolares
Início de ano é tempo de está com reservas no bolso. Além das contas e gastos das festas de fim de ano, os pais não podem esquecer de estar preparados para gastar com a lista de material escolar dos seus filhos.
A Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) informa que o aumento pode subir de 20 a 30%, no caso de produtos importados como lancheiras e mochilas, o que será maior do que o dos anos anteriores.
Segundo a ABFIAE, a conta com os materiais escolares deve ficar em média 10% mais cara, ou seja, o consumidor tem que pesquisar bastante e colocar os valores na ponta do lápis antes de comprar. Em Parauapebas os valores também sofreram reajustes, mas o preço dos produtos varia muito, desde materiais mais simples como canetas comuns e lápis que custam em média 2 reais, a mochilas e cadernos personalizados que podem valer de 45 a 115 reais.
Os consumidores em Parauapebas contam ter feito suas reservas financeiras, e fora os gastos de fim de ano, conseguiram fazer as compras de materiais escolares dentro do orçamento financeiro. O assistente administrativo Eduardo Alcântara contou que “com a situação de crise que o país está passando o mais importante é ter paciência, e sempre procurar o melhor preço na cidade”.
Os economistas aconselham que antes de pesquisar os preços e locais mais em conta, é importante reaproveitar os materiais do ano anterior. Na hora das compras também é preferível negociar descontos e o mais importante é fugir do parcelamento. O consumidor André Luis relata que é sempre bom procurar o melhor preço, e se possível, fazer o pagamento em dinheiro à vista para conseguir descontos. Para ele, os preços estão razoáveis, “eu fiz uma pesquisa em grandes empresas de papelarias e materiais escolares, escolhi a que estava mais em conta. Nesse tempo de crise temos que pesquisar realmente, não podemos comprar no primeiro lugar que a gente chega”, disse.
Pela lei 12.886/2013, as escolas não podem obrigar os pais a comprar material de uso coletivo como papel higiênico, copos descartáveis ou resmas de papel. Os pais tem o direito de receber o planejamento de como será o uso do material escolar ao longo do ano. André Luis contou que na escola que sua filha estuda, foi eliminada a taxa de materiais de uso coletivo, o que para ele já foi uma folga. “Afinal, é um valor a menos que deixamos de pagar e que valeu a pena para investir em outras necessidades”, concluiu.
Em Parauapebas os donos de lojas de artigos escolares e papelarias estão apostando em promoções de kits escolares e até animação com personagens em frente a loja para chamar atenção da clientela.
Samara Batista -Jornalista DTR: 2787/PA / Da redação