A Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) teve acesso a farto documento que esmiúça, nos mínimos detalhes, o projeto Pedra Branca, da multinacional australiana Avanco Resources, que está por nascer em Água Azul do Norte. Uma vez implantado, o Pedra Branca será o maior empregador do Pará no ano, visto que não se visualiza no horizonte outro empreendimento que tenha capacidade de gerar tantas oportunidades quanto.
A Avanco corre para colocá-lo em operação o quanto antes, por meio de sua controlada brasileira Vale Dourado Mineração. No dia 10 de maio, haverá audiência pública em Água Azul do Norte para discutir o projeto e debater o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do empreendimento, com vistas a subsidiar o parecer técnico a ser emitido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) referente ao licenciamento ambiental. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) completo e seu Rima foram elaborados pela consultoria Terra Meio Ambiente, com equipe genuinamente paraense. A contratação de mão de obra local, aliás, é uma das principais características da Avanco e um dos motivos pelos quais ela é, atualmente, uma das mineradoras cujas operações mais crescem no país.
Dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) levantados com exclusividade pela Assopem apontam que em 2016 a Avanco movimentou R$ 136,26 milhões em operações minerais, valor que cresceu mais de 130% em 2017, fechando o ano em R$ 315,68 milhões.
VAGAS DE TRABALHO
A mina subterrânea do alvo Pedra Branca trabalhará em três turnos de seis horas cada, de segunda a domingo, com quatro turmas se revezando, obedecendo o regime de 36 horas semanais estabelecido pela CLT, para trabalhos no subsolo. Nesse regime, cada turma trabalha seis dias seguidos e folga dois dias. Já a planta de beneficiamento trabalhará em três turnos de oito horas cada, em sistema de revezamento entre quatro turmas distintas, trabalhando todos os dias da semana, no regime de 48 horas semanais.
Nesta quarta-feira (28), a Assopem vai destrinchar todos os cargos das 443 oportunidades, estas as quais em lotações na mina, na usina de beneficiamento, no administrativo e na gerência geral. Tem vaga desde secretária, motorista e ferramenteiro até engenheiro de minas, geólogo, engenheiro mecânico, entre outros. Acompanhe a Assopem a partir de amanhã e veja tim-tim por tim-tim, com exclusividade, os detalhes do projeto que mais vai empregar gente no Pará. (Assopem)