Na manhã deste domingo (05), os policiais civis da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), com apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP), deslocaram à base do Grupamento Tático Aéreo (GTA), no Aeroporto Internacional de Macapá (AP), para fazer a transferência do suspeito da autoria dos crimes de estupro seguido de morte de uma mulher grávida de cinco meses e do estupro de vulnerável seguido de morte, ocorridos na última quarta-feira (1º), no município de Afuá.
O crime, ocorrido no Arquipélago do Marajó, aconteceu com requintes de crueldade e teve grande repercussão no Estado. Equipes da Delegacia de Afuá e policiais civis e militares do Amapá atuaram nas buscas ao suspeito que foi preso preventivamente na tarde da última sexta-feira (3), na zona rural do município de Afuá.
“A notícia da prisão do investigado se espalhou rapidamente, por isso minha equipe e eu percebemos a necessidade de mantê-lo custodiado em outro município que não fosse o do local do fato, uma vez que já havia rumores de que populares aguardavam a apresentação dele em Afuá para ‘fazer justiça com as próprias mãos’. O preso também manifestou temor em ficar preso na delegacia local, razão pela qual decidimos conduzi-lo para a cidade de Macapá, onde permaneceu sob custódia no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP) desde sexta-feira (03) até a manhã deste domingo (05). Durante o período de custódia, ele confessou a prática criminosa e com a conclusão dos procedimentos pertinentes, aguardamos a confirmação da sua transferência”, contou a delegada Lenise Santos, titular da Delegacia de Afuá.
O preso foi transferido de Macapá para Belém em uma aeronave do GRAESP e foi conduzido pelos policiais da DPI. No final da manhã, ao chegar em solo paraense, uma equipe da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) levou o suspeito para o Centro de Triagem da Marambaia (CTM), onde aguardará a audiência de custódia.
“Mais uma vez foi necessário o trabalho integrado da Polícia Civil do Pará com as demais forças de segurança pública do Pará e Amapá para que o suspeito voltasse ao território paraense onde já está à disposição da Justiça no sistema penitenciário para que possa pagar pelo crime que cometeu” finalizou o delegado Hennison Jacob, titular da DPI.