A unidade do programa Pro Paz Integrado em Parauapebas, previsto para ficar pronto em alguns meses, vem passando por adequações para que a tão sonhada unidade se torne realidade.
Com este intuito, um aditivo foi adicionado ao convênio firmado entre o município e o governo do Estado. No documento, além da Prefeitura de Parauapebas, a Polícia Civil do Estado (PCE), a Fundação Pro Paz e a Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social (Segup) também assinaram o termo de autorização do aditivo prorrogando o convênio para 17 de maio de 2018.
Segundo o presidente do Pro Paz, Jorge Bittencourt, a unidade que será implantada em Parauapebas terá a mesma importância e abrangência das unidades já existentes na capital, Belém, considerando que o atendimento será fornecido para Parauapebas e também para as populações dos municípios vizinhos, como Curionópolis, Canaã dos Carajás e Eldorado do Carajás.
O convênio foi assinado em 10 de maio de 2014 após iniciativa do governo municipal, que por sua vez, além do terreno, ofereceu aporte financeiro para a construção da unidade, que é de responsabilidade do governo do Estado.
Porém, para ter eficiência, ainda segundo Bittencourt, é preciso criar um canal de atendimento no Ministério Público Estadual (MPPA) e no Poder Judiciário, que acelere o atendimento de casos avaliados pelo Pro Paz: “Precisa ser elaborado um protocolo de atendimento no Ministério Público e no Poder Judiciário para que este serviço não caia na vala comum”, frisou.
“Nossa forma de trabalhar tem sido voltada para vítimas de violência e, para isso, precisamos ter como prioridade a forma pelo qual levamos conhecimento a essas vítimas como forma de combater a própria violência”, afirmou a secretária municipal da Mulher, Ângela Pereira, para quem uma parceria firmada com as secretarias municipais de Educação (Semed) e de Esporte e Lazer (Semel) possibilitará aumento de serviços na futura unidade.
A unidade integrada reúne vários serviços básicos relacionados à saúde física, emocional, atendimento de cunho policial, além de outras políticas públicas voltadas para mulheres, adolescentes e crianças vítimas de violência doméstica e sexual.
Texto: Jéssica Diniz