A Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) compilou dados disponibilizados na tarde de sexta-feira (9) pela Agência Nacional de Mineração das 20 prefeituras brasileiras que mais receberam royalties de mineração. No topo nacional, estão as prefeituras paraenses de Parauapebas (R$ 20,76 milhões) e Marabá (R$ 6,39 milhões). Elas são beneficiadas pela extração de minério de ferro e cobre em concentrado, respectivamente.
Apesar de ter a maior arrecadação nacional, a Prefeitura de Parauapebas vai receber nas próximas horas R$ 8,35 milhões a menos que em janeiro. O royalty deste mês de fevereiro é referente à produção das mineradoras realizada em dezembro. Por outro lado, a Prefeitura de Marabá vai receber mais de R$ 70 mil em relação ao mês passado e retoma seu lugar, ao menos provisoriamente, de segundo governo municipal do Pará que mais arrecada Cfem, após ter perdido o cetro para o Executivo de Canaã dos Carajás em janeiro.
Canaã (R$ 5,65 milhões), aliás, tem a quarta prefeitura que mais vai embolsar dinheiro da compensação financeira, atrás das conterrâneas paraenses já citadas e da prefeitura mineira de Conceição do Mato Dentro (R$ 5,84 milhões).
No ranking nacional, entre as 20 prefeituras que mais verão dinheiro cair na conta, seis são paraenses, uma é goiana e 13 são mineiras. Em fevereiro, as prefeituras paraenses juntas totalizaram R$ 40,2 milhões em Cfem, quase dez milhões a menos que em janeiro. “Essa diminuição foi puxada pela queda de arrecadação de royalties verificada em Parauapebas”, comenta o presidente da Assopem, o engenheiro de minas Artur Alves, ressaltando, porém, que a arrecadação vai crescer nos próximos meses e estabilizar-se numa média entre R$ 25 milhões e R$ 35 milhões por mês.
Ao contrário das prefeituras do Pará, as de Minas Gerais, juntas, evoluíram a receita de R$ 44,4 milhões em janeiro para 51 milhões em fevereiro.