Foi presa na terça-feira- 27/05 Maria Paula da Silva Sales Macedo, ela é acusada de falsificar títulos para vender lotes urbanizados nos Bairros Tropical I e II, área de loteamento popular doado pela prefeitura em 2012/ 2013.
A polícia chegou ao paradeiro da mulher após ter recebido diversas denúncias de pessoas vítimas da golpista. De acordo com depoimento das vitimas a acusada agia sempre da mesma forma, ao saber do interesse da pessoa em adquirir um terreno ela se apresentava e oferecia um determinado lote que supostamente estaria sob a guarda dela e que ela poderia vender se assim desejasse. Informava ao “cliente” que ao fechar negócio ela entregaria o título do imóvel no nome da pessoa.
De acordo com o que foi apurado pela polícia ela cobrava entre R$ 5 e 11 mil reais por cada terreno.
O casal Adilson Furtado de Lima, 48 anos, capixaba, marceneiro, e sua esposa Isadete Araújo de Lima 44 anos foram uma das pessoas que caíu na armadilha da compra do Lote. Ela conta que lhe foi oferecida dois lotes e seus respectivos títulos definitivos de números: 2229, livro 0020, folhas 0029, ano 2012.Outro n°3956, livro 0036 e folhas 0101.
Após várias outras vitimas comparecerem na delegacia 20ª Seccional Urbana, plantão do delegado Thiago Carneiro da Silva, dois dias anteriores e fazerem BO (Boletim de Ocorrência), aquela autoridade policial instaurou inquérito para apurar os crimes que fosse constatado, como é de interesse municipal esclarecer quem são os criminosos que estão inundando a praça com títulos definitivos falsos, o investigador da policia civil Valmir(Irmão), prendeu e colocou atrás das grades Maria Paula da Silva .
A reportagem não pode fotografar a acusada, sob o pretexto constitucional de que todos são iguais perante a lei, que até que seja transitado e julgados; haverá de prevalecer o papel do inocente.
Procurado por nossa redação, a Secretária Municipal de Habitação Maquivalda Barros, disse que já tinha recebido, ainda no ano passado, denúncias sobre a falsificação de títulos de lotes. Diante da denúncia o governo municipal abriu um procedimento administrativo para verificar se há participação de servidores nessa ação. A Secretária revelou que também estava de posse de alguns boletos bancários e títulos falsos que foram apresentados por usuários na tentativa de legalizar a documentação de Lote que supostamente teria recebido da Prefeitura.
Os documentos falsificados foram entregues as autoridades competentes para juntar no processo de investigação sobre a venda ilegal de lotes urbanizados na área dos Bairros Tropical I e II.
A Secretária esclareceu ainda que no início da sua gestão por diversas vezes concedeu entrevistas em rádio, jornais e programas de TV orientando sobre a proibição da venda e compra de terrenos dessa área. “ No título entregue pelo poder público tem escrito que aquele imóvel não edificado é proibido ser cedido, emprestado ou vendido. Quem descumprir essa orientação, ou seja, quem comprar ou vender perde o direito ao benefício.” Disse Maquivalda.
Perguntada sobre se a possível participação de funcionário na ação de falsificar documentos para beneficiar terceiros, Maquivalda foi incisiva, “se for comprovado, o servidor envolvido será penalizado. Parabenizamos a iniciativa da população em denunciar e a ação da polícia em investigar o caso e estamos à inteira disposição se for preciso mais esclarecimentos sobre o assunto.” Concluiu Maquivalda.