O governador do Pará, Simão Jatene, reduziu de 75 para 59 o número de órgãos públicos. Jatene acabou com cinco secretarias especiais e promoveu a fusão de outras três pastas. Estratégia similar foi adotada para as fundações, autarquias e estatais que compõem o organograma do Estado. A reorganização, explicou o tucano, resultou na extinção de aproximadamente mil cargos e deve render uma economia estimada de até R$ 20 milhões ao ano.
No dia 1º de janeiro, quando anunciou a reforma, Marconi assumiu toda a responsabilidade pelas mudanças, reforço que não aceitaria pressões e revelou que toda a nova estrutura foi pensada por ele mesmo. “Este projeto foi elaborado por mim. É uma reforma que foi feita pela minha cabeça pela experiência que tenho de três mandatos. Espero que esse modelo de reforma sirva de vitrine para o País. Creio que caminhamos para o conceito de ‘Estado necessário”, nem mínimo nem máximo, mas o necessário para fazer um governo de qualidade”, disse Marconi.