De porte ele parece com Obina, mas, em campo, diz que reproduz o estilo de Adriano Imperador. Talvez seja cedo para saber qual das duas influências seja a mais acertada para Rafaelson, de 17 anos, mas o resultado nos gramados já pode ser percebido: o garoto é um dos artilheiros do Vitória na Copa São Paulo de Juniores.
Ele já anotou quatro gols nos cinco jogos do Leãozinho na Copinha e divide a artilharia da equipe com Douglas Matheus. Seus dois últimos tentos, no sábado, foram os mais importantes, porque classificaram o Rubro-Negro diante do Cruzeiro, pelas oitavas de final. Terça, 20, o Leão tem o Palmeiras, pelas quartas, ainda sem horário definido.
Com 1,83 m, Rafaelson tem como um dos pontos fortes a bola aérea. Mas tirar a redonda dos seus pés também é tarefa árdua para os marcadores. Essas características – muito mais as físicas -, fizeram com que os torcedores que vão aos estádios nos jogos da Copa São Paulo o apelidassem de Obina, que tem a mesma altura dele.
“Rapaz, teve um jogo aqui [na Copa São Paulo] que a torcida só ficou me chamando de Obina. Não respondi nada, só dava risada”, disse o atacante natural de Parauapebas, cidade do Pará. Assim como Obina, que esteve na Toca do Leão em 2001, 2002 e 2004, o paraense espera fazer história com a camisa do Leão. “Eu penso em ser um grande jogador e dar muitas alegrias para a torcida rubro-negra”, falou.