Nesta sexta-feira, 14, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), fez a entrega do cheque simbólico do Auxílio Emergencial Pecuniário Recomeço para representantes das 36 famílias residentes nos bairros Novo Brasil, São Luís II, Liberdade I e Liberdade II, vítimas das inundações que ocorreram em Parauapebas em março e abril deste ano.
Além dessas, uma família residente no bairro Parque das Nações e que teve prejuízos por causa de incêndio em sua residência também é beneficiada com o auxílio, para compra de bens básicos de manutenção.
O Auxílio Emergencial Pecuniário Recomeço é um benefício no valor de quatro salários mínimos vigentes (R$ 4.180,00) e destinado a famílias afetadas por eventos adversos conforme a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e acometidas por perdas de bens móveis de primeira necessidade de acordo com a Lei Municipal 4.859 de 06 de abril de 2020.
“O Novo Brasil foi o primeiro bairro a ser contemplado com o benefício, visto que teve cerca de 70% de suas residências afetadas pelas inundações. Os beneficiários já estão com o auxílio na conta”, comenta Denis Assunção, gestor da Semsi.
José Benedito dos Santos é morador do Novo Brasil e um dos beneficiários. “A água subiu muito rápido e não deu para tirar nada, somente as crianças, e saímos de casa. A gente perdeu todos os móveis com a enchente. Esse auxílio veio contribuir para restaurar tudo o que foi perdido”, conta.
Para a concessão do benefício, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), órgão ligado à Semsi, faz o levantamento das famílias residentes em imóveis diretamente afetados por eventos adversos e que tenham perdido os bens básicos necessários à manutenção da condição mínima de moradia, como cama, colchão, geladeira, fogão e utensílios básicos de cozinha.
“É nosso dever, enquanto agente social, assessorar a comunidade mediante situações de emergência e desastres, trabalhando diretamente os programas de governo para assistir humanitariamente as comunidades afetadas mediante as necessidades básicas detectadas”, comenta a assistente social da Defesa Civil, Vanda Marçal.
Texto: Sara Dias
Fotos: Orion Lima/Chico Sousa