Na última quarta-feira (27), o ministro da Justiça, Sergio Moro, defendeu o grupo de trabalho criado por ele para analisar a redução de impostos de cigarros fabricados no Brasil.
Para explicar a medida polêmica, Moro explicou que a intenção é reduzir a compra de cigarros contrabandeados no Brasil, mas desde que isso não leve a um aumento geral do consumo.
“Seria preferível, sem elevação de consumo, que esse mercado fosse preenchido pelo cigarro brasileiro”, afirmou. Ele ainda acrescentou: “Se a conclusão for que isso pode levar a elevação do consumo de tabaco no Brasil, vai ser cortada essa solução.”
Esse aumento, no entanto, gerou mais um “mal estar” entre membros do governo, já que a proposta preocupou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Mandetta, que também esteve no Senado, mas na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), afirmou depois da audiência que precisa estudar a portaria, mas se mostrou preocupado com os possíveis impactos na saúde pública.
“Pode ser um baita problema para saúde básica. Pode estimular consumo, sim, pode ser uma coisa ruim. Por isso que ninguém baixa uma portaria nenhuma. Graças a Deus me chamaram, e eu vou mandar o Ministério da Saúde e o seus técnicos”.
(Com informações do jornal O Globo)