Para preservar uma das espécies de árvore mais tradicionais da Amazônia, a Castanheira-do-Brasil, e garantir a segurança na distribuição de energia para a cidade de Cametá, a Equatorial Pará realizou uma mudança de tipologia de uma rede de energia no bairro de Vila Guajará, no município do nordeste do Estado. Com esta ação, a empresa modernizou o seu sistema ao mesmo tempo que preservou o meio ambiente ao evitar o corte de 20 árvores.
De acordo com o executivo de Manutenção da Equatorial Pará, Alberto Amorim, a medida foi tomada com foco na questão ambiental e, também, para evitar possíveis acidentes e interrupções futuras no fornecimento de energia da cidade, já que a nova estrutura é protegida por uma capa que impede o contato direto com a vegetação.
“Fizemos uma mudança na tipologia da rede, ou seja, tiramos os condutores nus que ficavam apoiados em isoladores fixados e em cruzetas de madeira e colocamos uma rede compacta, chamada de spacer, que possui espaçadores responsáveis por impedir o contato direto entre os cabos”, explica.
Gerlane Failache, engenheira de meio ambiente da Equatorial, destaca que conservar uma espécie importante para o ecossistema amazônico é um trabalho de sustentabilidade que a empresa busca desenvolver em diversas atividades.
“As árvores contribuem significativamente para a diminuição da temperatura, conforto térmico e para qualidade do ar. Um dos pilares da empresa é a sustentabilidade e confiabilidade no sistema elétrico”, ressalta a engenheira.
Podas
As podas preventivas são de responsabilidade das prefeituras municipais. A distribuidora de energia é responsável apenas pela poda de árvores dentro do próprio processo de manutenção da rede elétrica.
Em casos em que o poder público identifique que não é possível realizar o serviço por questões de segurança para os colaboradores ou população devido aos galhos localizados próximos à rede, é necessário que a empresa seja avisada para que uma equipe da distribuidora participe do apoio ao trabalho.