O deputado estadual Chamonzinho (MDB) rebateu as críticas do também parlamentar, deputado Júnior Hage (PDT) sobre a falta de construção de estradas na região oeste do Pará. A defesa foi feita na manhã desta quarta-feira (21) em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa).
Em seu discurso, o parlamentar, além de afirmar que existem obras em andamento e outras prontas para serem licitadas, listou exemplos, reforçou que é preciso ser responsável com a coisa pública e criticou o governo anterior que deixou uma herança negativa para o estado do Pará.
“Nós recebemos o Estado com um caos na segurança pública, na educação, na saúde, problemas graves nas Estradas, que já estão esburacadas. O [atual] Governo já recebeu esburacadas, apesar dos milhões gastos nas estradas do Pará [pelo anterior]”, critica.
Chamonzinho lista também algumas obras que foram iniciadas em julho deste ano e justifica que isso só foi possível devido ao inverno amazônico nos meses anteriores, que iriam prejudicar o andamento das obras.
“O governador não é mágico. O governador não tem a varinha de condão para resolver os problemas de um governo [passado] que deixou oito anos as estradas que estão aí acabadas. O meu município, por exemplo, também tem buraco, mas quem deixou? O governo anterior. O governador [atual] ia arrumar no inverno? Ele ia jogar o dinheiro fora”, justificou.
Entre as obras iniciadas em julho deste ano, o emedebista citou as obras de pavimentação nas rodovias paraenses: PA-423 (perímetro urbano de Monte Alegre), na PA-419 (perímetro urbano de Prainha), na PA-427 (perímetro urbano de Alenquer) e na PA-439 (perímetro urbano de Oriximiná) são alguns dos exemplos. Ele explicou também que existem também projetos prontos para serem licitados, mas que ainda não foram porque aguardam dotação orçamentária – uma vez que, sem isso não se pode iniciar processo licitatório.
“O governador está sendo responsável, agindo com prudência, responsabilidade, fazendo caixa para a empresa não estar na porta da Secretaria de Estado de Transporte (Setran), cobrando porque não tem dinheiro ou pagamento. Ele está com a secretaria de planejamento organizando o orçamento e o financeiro. Não basta ter orçamento e não ter financeiro”, afirma. (DOL)
Você pode ter acesso ao pronunciamento na íntegra no vídeo abaixo: