A Prefeitura de Parauapebas confirmou a presença da variante P.1, amazonense na cidade. Atendendo a solicitação da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), foram enviadas 20 amostras para a realização de estudo específico para o laboratório de genética, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
De acordo com o resultado, através de laudo, observou-se que 100% das amostras apresentaram mutação para variante P.1, amazonenses. Neste sentido, a conclusão é que a variante P1 está em alta frequência no município de Parauapebas.
“A SEMSA já comunicou ao Centro Regional de Saúde (SESPA), localizado no município de Marabá, para adoção das medidas cabíveis. A equipe de monitoramento permanece acompanhando os casos”, ressalta a Diretora de Vigilância em Saúde, Michele Ferreira.
De acordo com o estudo, a pessoa infectada com a P.1 pode ter até 10 vezes mais vírus em seu organismo do que as contaminadas por outras variantes. E esse pode ter sido o motivo que levou a cepa de Manaus a se espalhar tão rápido, Os cuidados para evitar o contágio, no entanto, não mudam. “As orientações são as mesmas: manter o distanciamento social, a utilização correta das máscaras, a lavagem das mãos por pelo menos 30 segundos ou o álcool em gel. São as mesmas recomendações relacionadas às outras variantes”, orienta a Diretora da Vigilância em Saúde de Parauapebas.