Depois da pandemia da Covid-19, o mercado educacional precisou se unir ainda mais ao universo tecnológico. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), mais de 1,5 bilhão de alunos passaram a estudar em casa no ano de 2020 e as escolas precisaram adaptar-se a essa nova realidade. Surgiram diversas edtechs, plataformas e softwares voltados ao mercado educacional, cenário que está exigindo dos governos e gestores escolares investimentos acelerados em atualizações. Tudo isso impacta, também, na modernização dos data centers — estruturas fundamentais para suportar tamanho volume da atividade online – que atendem essas instituições de ensino.
“Os data centers construídos e mantidos nas dependências das escolas estão sendo sobrecarregados, principalmente pela largura de banda adicional necessária para aguentar uma grande demanda de dados”, explica Victor Sellmer, Diretor de Vendas da ODATA. Para solucionar esse problema, os gestores de tecnologia estão optando por mover seus servidores e demais equipamentos de rede para infraestruturas remotas — em especial para data centers de Colocation e para ambientes de nuvem.
O desafio do ensino híbrido e a distância em relação à conectividade é gigante, já que os alunos, professores e funcionários estão distribuídos em diferentes lugares com todas as informações centralizadas em único sistema. Tal estrutura gera grandes volumes de dados relacionados a diferentes processos, que são acessados a cada segundo. Diante disso, as instituições precisam evitar exposição a qualquer tipo de risco que comprometa a estabilidade e a disponibilidade do sistema. “Caso o sistema de uma escola caia, nem alunos, nem professores, conseguirão ter acesso aos dados, impossibilitando a realização das atividades remotas e prejudicando a segurança da informação”, aponta Victor Sellmer.
As instituições procuram manter a qualidade no ensino presencial e à distância da mesma forma. Para isso, é importante que os alunos sintam que conseguem ter o mesmo ritmo de estudo tanto no online quanto no presencial. Isso não é possível com um sistema que trave toda hora, por exemplo. A ideia é impulsionar a inovação e capacitar escolas, professores e alunos como líderes na transformação digital. Portanto, é necessária uma infraestrutura com a alta capacidade e baixa latência, que seja capaz de suportar o aumento no tráfego de dados, assim como potencializar a crescente demanda por maior largura de banda de internet. Rapidez, redundância e competitividade financeira estão entre as iniciativas mais recomendadas para sustentar a evolução do setor.
“Apesar das lacunas persistentes, das especificidades regionais e das oportunidades relacionadas à infraestrutura nas instituições, já vemos diversas estratégias sendo conduzidas pelos gestores de tecnologia para potencializar a conectividade na educação”, finaliza Sellmer.