Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – realizou, de 31 de julho a 7 de agosto, seu primeiro Feirão de Agronegócios totalmente virtual. De acordo com a instituição, foram originadas mais de R$ 43 milhões em propostas durante os dias do evento, que surgiu para preencher um espaço deixado pelas feiras presenciais, suspensas ou canceladas em todo o País por conta do coronavírus.
De acordo com Raphael Silva Santana, gerente de Agronegócios do Sicoob, apesar do período instável da economia brasileira e das incertezas que surgiram por conta da pandemia, o agronegócio brasileiro seguiu muito forte. “Notamos que o gargalo foi em relação aos negócios que seriam realizados em feiras e acabaram não acontecendo, impactando um nicho grande do agronegócio”, afirma.
O sistema registrou mais de 31 mil acessos na página do Feirão, organizado dentro do App Sicoob Moob. Antes do evento, o aplicativo contava com 8 mil produtores rurais cadastrados e, após o fim do Feirão, o Sicoob Moob conta com 16 mil cooperados produtores registrados.
De acordo com Raphael, o valor prospectado em propostas chegou a R$ 43,9 milhões, em cerca de 1,5 mil anúncios, com 175 fornecedores regionais e nacionais. As ofertas eram válidas para maquinário, equipamentos, insumos, gado de corte, sêmen, entre outros, e a prospecção de negócios entre cooperados, fornecedores e cooperativas de crédito ocorreu diretamente via App Sicoob Moob.
“Foi uma ótima oportunidade para que os cooperados realizassem negócios de forma prática e segura, em um ambiente virtual, contando com ótimas condições para seu desenvolvimento”, diz Raphael.
Além do Feirão, o Sicoob tem se mostrado um grande apoiador do agronegócio brasileiro. Em agosto, anunciou a liberação de até R$ 16 bilhões no Plano Safra 2020/2021, alocando os recursos em diferentes linhas e conferindo alta competitividade para o Sistema no mercado. O valor é 33% maior do que os recursos cedidos no ano-safra anterior.
Segundo o executivo, quando um cooperado busca a cooperativa para acessar crédito, além de encontrar taxas mais justas do que as praticadas em outras instituições financeiras, ajuda no resultado financeiro do sistema. “Isso contribui para o crescimento do cooperativismo e, também, das comunidades em que as cooperativas estão inseridas”, finaliza o executivo.