Mais agilidade, comodidade, menor gasto de tempo para efetuar transações financeiras, e, sobretudo, segurança. Essas são as principais vantagens da adesão do Banco do Estado do Pará (Banpará) ao sistema eletrônico Pix, criado pelo Banco Central, para facilitar pagamentos e transferências bancárias.
Segundo a diretora Financeira do Banpará, Ruth Mello, a implantação do Pix na instituição está em fase de validações de transações e será dividida em três etapas. A partir da próxima segunda-feira (5), o sistema estará disponível para o primeiro grupo restrito que terá acesso aos serviços. A segunda fase iniciará a partir do dia 3 de novembro e possibilitará o acesso a outros grupos autorizados. Na terceira etapa, a partir do dia 16 de novembro, o Pix estará presente em todas as instituições financeiras.
“Seguimos em fase de preparação desta plataforma, que será muito importante para o mercado financeiro. O custo para o cliente reduzirá em até 80% do valor que ele paga hoje e o sistema Pix ficará disponível 24h por dia, todos os dias da semana, inclusive nos feriados”, explica Mello. A velocidade de transferência prevista para uma transação é de, no máximo, 10 segundos.
Em um primeiro momento, as movimentações serão limitadas, exclusivas para pagamentos de tributos e transferências. O Banpará aguarda orientações do Banco Central sobre o limite dos valores, que ainda não foram definidos. Além dos benefícios para os clientes, as instituições financeiras também serão contempladas.
“O Banpará terá a vantagem de não armazenar grandes numerários, não só para saques, como para depósitos de pagamentos de tributos, o que pode ser considerada uma medida de segurança também, porque, com isso, diminui os riscos de assaltos e sequestros” – Ruth Mello, diretora Financeira do Banpará.
Além da segurança oferecida pela plataforma de transações do Sistema Financeiro Nacional, o Banpará atua com o Sistema Multifatorial, que garante um processo de transações ainda mais confiável, porque faz a verificação randômica dos dados cadastrais do cliente. “Será uma grande revolução no Sistema Financeiro Nacional, com benefícios para os clientes e para as instituições financeiras, principalmente relacionados à disponibilidade, agilidade e segurança”, garante a diretora.
Ruth Mello, diretora Financeira do BanparáCADASTRO
Não será necessário se dirigir ao Banpará para realizar o cadastro. A partir do momento em que o cliente tem instalado no seu celular o app mobile do banco ou tem acesso à internet do Banpará para pessoas jurídicas, ele poderá efetuar o cadastro e realizar transações.
“Com o aplicativo instalado, é necessário realizar um cadastro e manter sempre atualizado. Os clientes terão chaves de acesso randômicas, que pedem informações diferentes a cada acesso para utilizar o serviço. Dados como CPF, e-mail e telefone são fundamentais nesse processo”, explica a diretora.
As chaves são um recurso do Pix que serve para facilitar a identificação dos usuários. Ao invés de informar nome, CPF, agência e número da conta todas as vezes que o cliente fizer uma transferência, com o Pix, basta informar a chave, que pode ser um e-mail, o CPF ou um número de celular.
SISTEMA PIX
Em agosto de 2019, o Banco Central atualizou os requisitos fundamentais para o ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiro, com a divulgação do comunicado n° 34.085, o qual será formado pelo arranjo aberto instituído pelo BC (Pix), pelas instituições financeiras e instituições de pagamento, pela plataforma única que fará a liquidação das transações realizadas entre diferentes instituições participantes (SPI) e pelo diretório de identificadores de contas transacionais que armazenará as informações das chaves ou apelidos que servem para identificar as contas dos usuários recebedores (DICT).