Após repercussão de égua abandonada, internautas pedem o fim ou reformulação da cavalgada
Apesar do final feliz no caso da égua abandonada logo após a Cavalgada da FAP 2018, uma discussão surgiu nas redes sociais sobre a manutenção e ou reformulação da cavalgada nos anos vindouros.
“A cavalgada tem um percurso muito grande, além do sol escaldante, pois neste ano começou as 9h. Os animais sofrem muito, além da quantidade de carros e motos que assustam os animais”, destaca Thiago Silva.
Outro ponto a ser observado pelo SIPRODUZ – Sindicato dos Produtores Rurais é a quantidade de motos e carros inserindo na cavalgada, ” O sindicato deveria alterar a data da realização do evento para um domingo, pois além de atrapalhar o transito para quem vai e vem do trabalho, muitos não podem assistir por estar em horário de trabalho”, relata Iranildes Botelho.
No dia seguinte a Cavalgada da Feira Agropecuária de Parauapebas o que via se na cidade era a grande quantidade de lixos deixadas pelos participantes nas ruas da cidade.
Sobre o caso do animal abandonado:
Uma égua foi abandonada muito debilitada na Avenida Liberdade, logo após a Cavalgada da FAP 2018, logo a foto do animal se espalhou nas redes sociais e voluntários da APAMA foram tentar socorrer o animal.
Já durante a madrugada, sem auxilio de veterinários da SEMPROR e tampouco do SIPRODUZ, um veterinário voluntariamente prestou os socorros ao animal, aplicando soro. Durante a manhã de domingo (2) o dono do animal apareceu para buscar a égua e disse que a mesma havia sido emprestada pelo seu neto para um amigo.
O sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas se manifestou:
Em relação a imagem de uma animal abandonado à beira da estrada após a Cavalgada do último sábado (01/09), o Siproduz – Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas, esclarece que:
A Grande Cavalgada faz parte do calendário oficial da Feira de Agronegócios de Parauapebas-FAP, e todos os animais que fazem parte do evento são de responsabilidade do próprio cavaleiro/amazona/proprietário do animal e da comitiva a qual o mesmo foi inscrito. As comitivas assumem o compromisso, no ato de inscrição, de cumprirem todas as regras e cuidados com os animais antes e após evento. Cuidados com embarque e desembarque, pontos de hidratação, e proibição de disparos de rojões durante o desfile, são alguns deles.
Maus tratos aos animais é considerado falta gravíssima e tem caráter eliminatório sumário da comitiva da atual e próximas cavalgadas. Entretanto, o Sidicato não tem como fiscalizar ações de cavaleiros independentes que participam do programação sem o registro legal. A fim de zelar pelo bem estar do animal, o Siproduz, inclusive, reduziu o percurso, que em anos anteriores já foi maior, e conta com o apoio de forças de segurança (PM/DMTT/GMP e Corpo se Bombeiros) para a manutenção da ordem durante o trajeto. O Sindicato não compactua com maus tratos aos animais, isso é crime! E lamenta que algumas pessoas, por falta de zelo, não os tratem com o respeito e cuidados que merecem.