Escola da rede municipal inova com laboratórios de matemática e língua portuguesa
No primeiro semestre de 2015, a Escola Municipal de Ensino Fundamental João Prudêncio de Brito, no bairro Primavera, implantou em suas dependências laboratórios de Matemática e e Língua Portuguesa.
Segundo o ex-diretor Antônio Márcio Reis, o objetivo é melhorar ainda mais o ensino e a aprendizagem na unidade educacional, por meio da metodologia diferenciada que os laboratórios oferecem, além de contribuir para o bom desempenho dos alunos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e nas Olimpíadas de Língua Portuguesa e Matemática.
“Tínhamos o laboratório de informática. Recebemos, então, a proposta de criar mais dois, acolhemos a ideia e os resultados são alunos mais interessados e gráficos de rendimento melhores. A expectativa é grande em relação ao próximo Ideb e às Olimpíadas”, relata Marcio.
Para Vicência Rodrigues, professora responsável pelo laboratório de Língua Portuguesa, os laboratórios são ambientes propícios para despertar no aluno o gosto pela disciplina, com o auxílio de vários recursos didáticos e pedagógicos que expandem a criatividade, dinamizam o trabalho e enriquecem as atividades de ensino e aprendizagem.
“Com todos os recursos que contamos e com muita dedicação, fazemos a diferença na aprendizagem de nossos alunos. Muitos deles já leem melhor, escrevem bem e até as notas têm melhorado bastante. É algo perceptível também nas outras disciplinas, pois os demais professores identificaram o avanço”.
Lucas de Sousa Ibiapina, 13 anos, aluno do 7º ano, reforça a fala de sua professora ao relatar que, antes de estudar no laboratório, seu entendimento da disciplina e seu rendimento escolar não eram bons. “Sempre gostei de estudar, mas era um aluno fraco”. Agora, com a aula no laboratório, as oficinas, os filmes, leituras constantes, releituras, reescritas, estou melhorando muito, já tirei nota boa no último bimestre e no final do ano, se Deus quiser, vou estar acima da média”, relata, empolgado.
Prática
Para muitos alunos, a Matemática é um “bicho de sete cabeças”. Fazer uma conta simples parece muito complicado, mas o professor Nonato Rodrigues garante que isso não acontece na aula dele, muito menos no laboratório. “Faço de tudo para desmitificar essa ideia que as pessoas têm de que a Matemática é difícil. No laboratório, com aulas práticas, fica fácil a compressão”, relata.
O educador afirma que, além dos avanços observados no desenvolvimento dos alunos em sala de aula, os gráficos de rendimento bimestrais também já demonstram progresso.
“O número de alunos com as melhores notas em matemática supera as outras disciplinas. Estamos muito satisfeitos com o resultado do trabalho desenvolvido”.
Basta assistir a uma única aula nos laboratórios para perceber o quanto os alunos estão empolgados com as novas ferramentas. Que o diga a aluna Keize Kamilla Dantas Dias, 7º ano. “Aqui, no laboratório, temos materiais que nos ajudam a compreender melhor a Matemática. A internet, o quadro digital, Datashow, programas educativos, jogos, tudo isso faz com que a gente goste da aula e aprenda muito mais. Ninguém deixa de participar”.