Membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) se reuniram ontem (20) com representantes do governo na sede da Secretaria de Administração (Sead), em Belém em reunião fechada . O debate visou apresentar propostas sobre os rumos da greve dos professores, que já dura 57 dias.
Os professores pedem o pagamento de piso salarial, a ampliação das horas-atividade, que são o período de preparação para as aulas e que o ponto dos grevistas não seja cortado. Na última terça (19) a justiça determinou que os dias parados sejam descontados do salário dos grevistas.
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) informou, ontem (20), que a categoria decidiu manter a greve após assembleia dos professores realizada após a reunião, na Escola Estadual Cordeiro de Farias. Os docentes afirmam que uma nova assembleia geral foi marcada para a próxima sexta-feira (22), em Belém. A paralisação foi iniciada no dia 25 de março e completou 57 dias neste dia 20 de maio. Cerca de 700 mil alunos estão matriculados na rede estadual de ensino. Professores temporários foram contratados para substituir os grevistas.
O governo não quer aceitar a reposição dos dias parados. A coordenação do Sintepp irá na quinta-feira(21), no Ministério Público Estadual, pedir que a promotora Graça Cunha mova uma ação contra o governo exigindo que haja a reposição dos dias parados.
Na próxima sexta-feira o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) irá fazer uma nova assembleia para discutir o rumo da greve, se acaba ou continua.
Da Redação Noticias de Parauapebas – Pablo Oliveira com informaações do G1 Pará
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