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Comunidades próximas às operações da Vale, no Pará, estão participando de visitas e reuniões para conhecer a estrutura das barragens da empresa no estado e para ampliar o conhecimento sobre o Plano de Ação de Emergência de Barragens (PAEBM). De fevereiro ao início de maio, foram 17 visitas que envolveram 250 pessoas. Em 2018, cerca de mil visitantes participaram da programação.
“O objetivo é nivelar conhecimento, dar informações sobre as estruturas de barragens que a Vale tem no Norte, apresentando o método construtivo, demonstrando a estabilidade das estruturas e sendo transparente com todo nosso processo de monitoramento e acompanhamento”, contou Frederico Baiao, gerente de Desenvolvimento Territorial da Vale.
O PAEBM contém procedimentos de comunicação e atuação que devem ser adotados em uma emergência na área denominada de autossalvamento, ou seja, que está situada dentro de percurso de até 10 km de distância da barragem. A apresentação do documento e as reuniões já são ações previstas em legislação, a qual determina que mesmo com a segurança das estruturas, as atividades devem ser discutidas junto com a comunidade, o que contribui para tornar as atividades ainda mais efetivas. O PAEBM foi protocolado nas prefeituras e defesas civis e ações educativas / preventivas devem ser desenvolvidas de forma conjunta com Defesas Civis e moradores.
“A Vale veio apresentar como realiza monitoramentos de segurança e a maneira de construção de nossas barragens, isso tranquiliza mais a nossa comunidade”, destacou Raimundo Batista de Paula, presidente da Associação de Produtores Rurais (Aproapa) das APA do Gelado.
Barragens no Pará – As barragens da Vale no estado empregam solo compactado/rochas na construção, diferente da metodologia à montante, no qual os alteamentos são feitos utilizando o próprio rejeito. Os monitoramentos são constantes e rigorosos. As estruturas estão operando dentro da normalidade e com fator de segurança atestado.
Conheça os tipos de barragens de rejeito e alteamentos: