Foi identificado pela família o corpo da mulher encontrado na manha de domingo (10) boiando nas águas do córrego Ilha do Coco também conhecido por”Sebozinho”.
Na tarde de ontem (12) o cadáver que estava em adiantado estado de putrefação foi identificado por um irmão da vítima como sendo de Jaqueline Moura Barreto, 21 anos de idade.
Os restos mortais de Jaqueline foi sepultado no cemitério da Saudade no final da tarde de segunda-feira (12).
Até o presente momento os familiares não procuraram oficialmente a delegacia e tão pouco o IML, porém na tarde de terça-feira (12), a reportagem do Portal Noticias de Parauapebas esteve na resistência de dona Maria Elza Conceição Moura, 73 anos de idade, avó da vítima de Jaqueline, que estaria grávida do quinto filho.
De acordo com Maria Elza, sua neta havia saído de casa por volta das 11 horas, da manha de sexta-feira (8) e não mais voltou, “Ela pediu 10 reais para o pai dela dizendo que iria fazer uma viajem, acho que nem almoçou, e logo saiu, era de costume ela sair e só retornar dois, três dias depois”, relatou a avó.
Dona Maria Elza ainda disse não conhecer com quem sua neta estava se relacionando amorosamente e tão pouco o pai da criança que Jaqueline esta esperando e que só tomou conhecimento da morte da neta através de outro neto que entrou chorando em casa falando que tinham matado a Jaqueline.
“Ele foi no IML se informar e logo retornou afirmando que era verdade, ele reconheceu o corpo dela pela tatuagem com o nome da primeira filha dela Sofia, e também teve a certeza que era ela. Espero que a polícia descubra a verdade pois para mim seria muito importante saber a verdade e tirar as duvidas de minha cabeça”.
A reportagem perguntou para dona Maria se ela acredita que sua neta tenha morrido afogada, ela respondeu negativamente e frisou que Jaqueline não sabia nadar.
“Gostaria muito que nossas autoridades fizessem uma investigação minuciosa para descobrir o que realmente aconteceu, no momento não sabemos de nada da minha neta. Ela engravidou e não sabemos quem era o pai da filha que ela estava esperando, ela nunca foi de conversar com a família e contar seus problemas”, finalizou. (Caetano Silva da redação.)