Pedreiros, ajudantes, ferreiros, armadores, carpinteiros, mestres de obras, auxiliares administrativos, técnicos de segurança do trabalho, engenheiros civis, engenheiros eletricistas, engenheiros mecânicos, engenheiros ambientais, engenheiros de segurança do trabalho, atenção: a partir do segundo semestre, a mineradora brasileira Nexa Resources deve iniciar as obras de instalação de seu projeto Aripuanã, em Mato Grosso, por meio do qual vai extrair e beneficiar concentrados de zinco, cobre e chumbo. Deixe o currículo no jeito porque, provavelmente em outubro, o RH da empresa vai começar a receber.
A informação foi levantada com exclusividade pela Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem), que leu na íntegra o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto. O volume 1 do EIA, que traz informações gerais sobre o empreendimento, tem 508 folhas e apresenta detalhes técnicos exclusivos do Aripuanã, que deve abalar as estruturas da indústria mineral brasileira como o maior projeto a sair do papel nos últimos dois anos.
A implantação do Aripuanã — que é dividida em etapas de Engenharia, Suprimentos e Construção — vai demandar 1.000 trabalhadores. No pico das obras, nos quinto e sexto meses do segundo ano da implantação, é previsto que 1.400 operários estejam a todo o vapor.
De acordo com a Nexa, para o atendimento da demanda de mão de obra, prevê-se que ao menos 600 pessoas devam ser distribuídas em alojamentos a serem construídos pela empresa na área urbana de Aripuanã. Em levantamento preliminar de vagas e residências disponíveis para locação, concluiu-se que 600 pessoas poderão ser hospedadas em hotéis ou imóveis alugados naquela cidade. Esse contingente coincide com a mão de obra que poderá trabalhar em regime de folgas, ou simplesmente que não permaneça na obra durante todo o tempo. Para fins de dimensionamento, foi estabelecido que 200 pessoas poderão ser contratadas no local, partindo da premissa de que elas já possuem moradia em Aripuanã.
Vale lembrar que a etapa de implantação vai durar apenas três anos e meio, é temporária e, ao ser findada, haverá desmobilização do canteiro de obras para que a fase operacional, de produção de minérios, comece a todo vapor.
OPERAÇÃO
Engenheiros de minas, geólogos, engenheiros mecânicos, engenheiros eletricistas, engenheiros de segurança, técnicos em mineração, técnicos em geologia, técnicos de segurança, fiquem atentos: a operação vai demandar 600 trabalhadores em postos fixos para os 24 anos previstos de operação do empreendimento.
A mina vai demandar 309 empregados, entre os quais engenheiros de minas e técnicos de mineração. A planta de beneficiamento também vai contratar 97 trabalhadores, e haverá lotação para engenheiros de minas.
O setor de manutenção vai abrir oportunidades par 149 pessoas, entre as quais mecânicos, eletricistas, técnicos mecânicos, engenheiros mecânicos, engenheiros eletricistas. O quadro administrativo da empresa vai recrutar 45 profissionais de diversas formações.
A Assopem vai trazer mais detalhes das contratações para o projeto Aripuanã, da Nexa, em breve. (Assopem)
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