Agora que a Agência Nacional de Mineração (ANM) substituiu o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), um novo pedido de concurso será encaminhado ao Ministério do Planejamento, responsável por autorizar os certames com base em disponibilidade orçamentária. Em 2017, um concurso solicitado pelo DNPM queria 1.153 vagas. A atual ANM já nasceu com grave carência de pessoal, o que prejudica os serviços prestados. Considerável parte dos servidores está em fase de aposentadoria.
A previsão é de que a autorização do concurso da Agência seja concedida ainda este ano pelo ministro do Planejamento, que já sinalizou que liberará alguns certames ao longo de 2018.
Segundo o Ministério do Planejamento, o requerimento encaminhado ano passado pelo DNPM não discrimina os cargos. Apesar disso, é previsto que as chances sejam para os mesmos cargos do concurso anterior. As carreiras da ANM são técnico administrativo, técnico em atividade de mineração, analista administrativo e especialista em recursos minerais.
O último concurso do DNPM foi realizado em 2010 para 256 oportunidades, com lotação em diversas cidades brasileiras, entre as quais Belém, aqui no Pará. Aos candidatos com nível superior completo, as vagas foram para analista administrativo, nas áreas de administração, biblioteconomia, contabilidade, direito, gestão de pessoas, manutenção predial; e especialista em recursos minerais, na as áreas de auditoria externa, desenvolvimento e economia mineral, engenharia de minas, geologia, geologia e mineração, química e tecnologia da informação mineral.
A Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) folheou neste sábado (24) o Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna (Raint) 2017, do extinto DNPM, e descobriu que a ANM tem em sua estrutura 2.148 cargos efetivos, dos quais 944 estão ocupados, mas 33,47% destes servidores em exercício encontram-se com abono de permanência. Isto implica dizer que a necessidade de servidores para a Agência, além de urgente, é realmente muito grande. (Assopem)