Em Parauapebas, feira é construída no meio da rua com aval da Secretaria de Urbanismo
No bairro Tropical, feirantes começam a construir seus boxes em meio à avenida com a liberação do Secretario de Urbanismo de Parauapebas, o senhor Edimar Cruz Lima deixando literalmente o código de ética e postura do município de lado.
Edimar Cruz que é engenheiro disse a nossa equipe através de uma coletiva que a feira no meio da rua não tem legalidade, mas que a liberação não é imoral, pois a atitude que está sendo tomada é uma forma de conciliação entre feirantes, poder público e para o bem da comunidade.
Em todo o momento o secretario frisava na coletiva que a liberação da via é provisória, mas no momento que foi questionado sobre o prazo de saída da feira da via, ele diz “Olha a gente pode ate pensar, mas é uma decisão que preciso tomar com o governo, verificar e estudar as possibilidades, dentro do bairro, pois para eles também, assim como para a comunidade não é interessante a aloca-los para qualquer outro local, aquele ponto ali, é justamente o centro do bairro, e a Secretaria de Urbanismo, enquanto responsável pelos loteamentos do município, a gente tem a autonomia de fazer qualquer modificação e fazer adequações, inclusive a possiblidade de adaptar e a feirinha permanecer no local” relata o secretario.
Quando questionado se o projeto de lei de remanejamento da feira para a via pública se foi passado e aprovado pela Câmara Municipal de Parauapebas, o secretario relata que, “Eu só precisaria passar esse projeto dos feirantes na Câmara Municipal de Parauapebas, se nós tivéssemos pedindo indenização de outra área, no qual eu precisaria de ajuda de decisões do legislativo, questão de indenização e essas coisas”.
Moradores do entorno criticam o apoio da secretaria na liberação de uma feira em plena via, “ Nunca vi isso na vida, uma secretaria que é para inibir esse tipo de ações e responsável por colocar o código de ética e postura do município em ação, libera uma via para a construção de uma feira” relata a senhora Ivanice Santos.
O assunto está gerando uma polemica nas redes sociais e abre precedentes para feiras de outros bairros também invada ruas e áreas públicas.