O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Vale renovaram convênio para implantação e proteção das unidades de conservação de Carajás. Em apoio ao órgão ambiental, a empresa e a Salobo Metais irão disponibilizar cerca de R$ 80 milhões para ações de vigilância 24 horas, combate a incêndio e infraestrutura física e logística. A informação foi divulgada, hoje, no Simineral ON – a plataforma de conteúdos digitais do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará.
A área de floresta amazônica na região de Carajás abrange as unidades: Floresta Nacional (Flonaca), Reserva Biológica do Tapirapé, Floresta Nacional do Tapirapé-aquiri, Floresta Nacional do Itacaiúnas, Área de Proteção Ambiental do Igarapé Gelado e o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos (Parna). O conjunto de unidades equivale a uma área de 800 mil hectares de floresta nativa preservada. A mineração ocupa cerca de 2% desse total.
Segundo a Vale, o mosaico de Carajás também é a maior área de Floresta Amazônica contínua e conservada no sudeste do Pará. Um mapa mostra a evolução da região desde 1973 até os dias de hoje. Feita por imagens de satélite com base em estudo científico do Instituto Tecnológico Vale percebe-se que somente a área protegida pelo ICMBio permanece conservada, toda área ao redor sofreu degradação, com o avanço da ocupação humana e de áreas de pastagens. Desde a implantação das primeiras unidades de conservação na região em 1988, a Vale apoia a proteção.