Na sexta-feira (16), agentes da Policia Federal, realizaram mais uma operação no município, desta vez a operação foi deflagrada Timóteo, que investiga a participação de pessoas ligadas ao DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral -, agentes públicos de municípios mineradores, escritórios de advocacia especializados na recuperação de recursos oriundos da mineração e pessoas que supostamente lavavam o dinheiro arrecadado com a ação criminosa.
Em Parauapebas a Policia Federal fez buscas na Prefeitura Municipal de Parauapebas, na residência do prefeito eleito Darci Lermen, dos empresarios José Rinaldo e João Fontana além da residência do Secretario de saúde, Juranduy Soares.
Na operação, João Fontana e Juranduy Soares foram presos temporariamente. João Fontana era chefe de gabinete de Darci Lermen na época da celebração do referido contrato, já Juranduy era o chefe do Departamento de Arrecadação Municipal e atualmente é secretário de saúde. Os dois foram encaminhados para a sede da Polícia Federal em Marabá e devem ser recambiados para Brasília, de onde se originou o processo que culminou com a Operação Timóteo.
Um mandato de prisão contra o ex e futuro gestor de Parauapebas, Darci Lermen, foi expedido para que o mesmo preste esclarecimentos sobre a contratação do escritório de Jader Pazinatto pela prefeitura durante sua gestão para recuperação de recursos oriundos da mineração.
Neste sábado (17) Darci Lermen, conseguiu um Habeas Corpus na Justiça Federal, em Brasília, para que ele se apresente na justiça federal e não seja preso.
De acordo com as investigações, Darci recebeu o valor de R$ 59 mil para viabilizar as contratações de escritórios investigados no período em que foi prefeito de Parauapebas, entre janeiro de 2005 e dezembro de 2012.